quinta-feira, 15 de março de 2007

Sem Título

Nem tudo na vida precisa de um título.
As vezes nos prendemos a estas formalidades e nos esquecemos do essencial.
Esquecemos de ajudar, esquecemos de amar, esquecemos que a única coisa que nos diferencia dos outros animais é que não deixamos de ser crianças. Quisera Deus todas as pessoas agissem como crianças, nos seus mais sinceros sentimentos. Oxalá não tivéssemos que ser moldados por uma determinada sociedade. Quisera mais ainda que tais sociedades não fossem passiveis de segregação e estratificação. Que realmente honrassem a nomenclatura que recebem. E que assim pessoas como eu não se sentissem tão isoladas ao ponto de ter que escrever coisas desse tipo. Uma vez me disseram que qualquer coisa que fosse digitalizada pertencia ao mundo, se tornava propriedade mundial. Será que isso vale pra isto aqui também? Será que alguém vai se interessar por essas palavras? Acho que não, afinal não sou desportista nem músico famoso, tão pouco ex-participante de BBB, ou pior ainda, prostituto declarado. (realmente o mundo está mudado). Será que evoluímos algum dia? Não sei dizer ao certo, pois pra onde olho vejo o "Pão e Circo" romano. As sociedades mudam, mas os espíritos continuam os mesmos. Tão enraizados nas frivolidades da matéria que se esquecem do essencial. Mas o que é o essencial? Onde encontrar? Também não sei dizer, tente procurar nas coisas sem título. Sim, aquelas coisas que por si só já se fazem entender. E pra terminar vou me permitir parafrasear Santo Agostinho:
Se me perguntarem o que é o Essencial eu não sei.
Se não me perguntarem , eu sei.

3 comentários:

Anônimo disse...

Legal

Anônimo disse...

É. As pessoas se perderam em meio a tudo isso.. e ninguem mais sabe o que é essencial.
Triste.
"O essencial é invisível aos olhos" Já dizia o sábio Pequeno Princípe.

Saramar disse...

Oi Menino.
Lendo essas suas indagações que (me parece) ser a de todos os seres mais sensíveis, fiquei pensando na solidão que domina a maior parte das pessoas modernas.
Chega a ser irônico que, na era das comunicações, as pessoas se sintam cada vez mais sozinhas.
Talvez eu esteja enganada e este não seja o seu caso.
Mas, gostaria de lhe dizer que, encontrei aqui na blogosfera, centenas de amigos e que isto foi muito bom para mim, em uma época de especial fragilidade.
Espero que com você aconteça o mesmo. Verá, então que as diferenças que julgamos ter são compartilhadas por uma montanha de pessoas.

beijos
P.S. desculpe-me, eu sempre falo demais.